LEILÃO PARA CAPTAÇÃO DE FUNDOS PARA O INSTITUTO BRANDO BARBOSA
Nos dias 5, 6 e 7 de outubro de 2021, exclusivamente online e a partir das 18h, o Instituto realizará um leilão de peças que hoje se encontram em reserva técnica e não fazem parte de seu acervo principal.
Os recursos arrecadados no leilão, organizado pelo prestigiado escritório de arte Soraia Cals com a leiloeira Marcella Cals, serão integralmente revertidos para as atividades de manutenção e preservação do Palacete histórico e na conservação do acervo principal.
Serão cerca de 860 lotes entre mobiliário, esculturas, louças de inspiração oriental, vidros opalinados, quadros e diversos outros itens decorativos.
SOBRE O INSTITUTO BRANDO BARBOSA
O imponente Palacete, localizado na Rua Lopes Quintas, chama a atenção de quem passa e encanta quem adentra seus portões. Construído em 1860, hoje é sede do Instituto Brando Barbosa e conta com um acervo de mais de quatro mil itens, predominantemente de obras sacras.
A história da propriedade começa no auge da cafeicultura no Rio de Janeiro. A primeira construção no local foi realizada pela família Faro, de cafeicultores importantes do Império, para ser sede da Fazenda da Floresta. Com a corte portuguesa já morando no Brasil, o local foi palco dos alguns encontros furtivos entre D. Pedro I e a Marquesa de Santos. Anos mais tarde, foi residência do ilustre médico e sanitarista Oswaldo Cruz.
Comprada pelo banqueiro Jorge Brando Barbosa, um século depois de sua construção, a propriedade de 12.000 m², se transformou no imponente Palacete rosa que domina a paisagem do lugar.
Reconhecida como uma das mais belas casas do Rio de Janeiro, nos míticos anos dourados, recebia toda a sociedade carioca, artistas nacionais e estrangeiros, políticos – como o Presidente Juscelino Kubitschek – e chefes de estado estrangeiros em visita à cidade.
Hoje, o Instituto Brando Barbosa é local de encontros para todos os interessados em arte, cultura e conhecimento, com atividades diversas dirigidas a todos os públicos: um presente para a cidade do Rio de Janeiro.
Um espaço democrático, que estimula o público a ver e discutir cultura, a produzir arte e, através dela, refletir sobre a realidade.